Antes da travessia forçada por séculos de exploração colonial, a África experimentava intensa vida social, política e religiosa. As memórias de mulheres que lá viveram durante este período - por muito tempo ignorado, devido ao racismo constitutivo de certa historiografia – são, ainda hoje, capazes de nos surpreender e desafiar oferecendo-nos resignificações da presença feminina negra e matéria para manter vivas culturas de resistência.
O século XX assiste a profundas transformações, tanto no que dizia respeito à visibilização de demandas políticas antes silenciadas, quanto à forma com que estas passaram a ser apresentadas pelos diferentes grupos sociais. Neste cenário, os movimentos e organizações de mulheres negras, passaram a assumir posições importantes em torno da reconstrução da identidade feminina negra – um dos aspectos da luta pela conquista de direitos e reconhecimento em todos os campos sociais.
A arte, entretanto, não perde a posição de principal forma de expressão das comunidades negras na diáspora. A produção artística das mulheres negras continuou a ser um dos grandes focos de resistência desta e de outras épocas.
"Nossos passos vêm de longe!” Graças ao caminho trilhado pelas mulheres negras na história, a atualidade nos oferece exemplos de força e resistência que se multiplicam e não cessam de alimentar nossas inspirações.
Fonte: ONG Criola.
Fonte: ONG Criola.
Acesse: http://www.criola.org.br/nnh.htm
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